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Uso, abuso e dependência de álcool e outras drogas

       O consumo de uma substância, por si, não ocasiona o fenômeno da dependência química, pode variar quanto a fatores de risco como: fatores genéticos, ambientais, sociais, idade, transtornos mentais, início e frequência de uso. Quando se fala em consumo de álcool e outras drogas, deve-se levar em consideração os diferentes tipos de padrão de consumo, ou seja, uso, abuso e dependência (BONADIO, 2010).

       Ainda que não seja possível estabelecer uma margem segura para o consumo substâncias psicoativas, o uso dessas substancias pode ser definido como um tipo de consumo que não acarreta problemas ao indivíduo. Entretanto, ao se falar de abuso e dependência química, está diretamente ligado a um consumo disfuncional, isto é, ocasionam prejuízos ao indivíduo e/ou a terceiros, independentemente da quantidade ou frequência de droga consumida (BONADIO, 2010).

       A dependência química é classificada entre os transtornos psiquiátricos, como sendo uma doença crônica, contudo, pode ser tra¬tada e controlada, diminuindo os sintomas, podendo haver períodos alternados entre controle e retorno da sintomatologia.

       O diagnóstico de uma dependência química exige a avaliação de diversos aspectos, uma vez que os padrões de consumo de drogas na atualidade são diversificados, sendo a dependência o último estágio. No qual o indivíduo tem sua vida afetada, bem como suas famílias, amigos e a comunidade de uma forma geral (BONADIO, 2010).
       Portanto, discutir e cuidar da dependência química na atualidade é encará-la dentro do modelo biopsicossocial de saúde, considerando o paciente em sua totalidade, encarando-o como um ser ativo no processo saúde/doença. Assim, segundo Leite (2000) o tratamento da dependência química deve abranger o indivíduo, bem como o impacto e as consequências do consumo sobre as diversas áreas da vida do mesmo.
       De acordo com Ribeiro (2010), um modelo de tratamento eficaz é aquele que foca, não só, em consequências físicas e psíquicas do uso prolongado de substancias pelo dependente químico, mas deve-se levar em consideração as questões sociais do sujeito como, problemas legais, perda de vínculos familiares, desemprego, situação de rua, entre outros.

       O tratamento oferecido à dependentes de álcool e outras drogas pode ser realizado de diversas maneiras, variando quanto ao tipo de substância, tempo de uso, quantidade de uso e a existência ou não de comorbidades. O tratamento pode ser: medicamentoso com ou sem internação, em hospital geral ou psiquiátrico; psicoterapias; clínicas especializadas de regime ambulatorial; grupos de ajuda mútua (alcóolicos anônimos, narcóticos anônimos etc.); tratamentos religiosos; Comunidades Terapêuticas; Serviços Residenciais Terapêuticos.

Consequências físicas do uso de álcool e outras drogas 

Em construção...

Drogas:

tipos e efeitos

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É um quadro caracterizado por um disturbio mental acompanhado de ansiedade, angústia e uma compulsividade obsessiva em relação a tudo o que envolve a vida do dependente químico. O codependente deixa de viver sua própria vida e passa a viver na dependência dos acontecimentos que ocorrem na vida do dependente.

É possível pensar as estratégias de prevenção como sendo aquelas capazes de oferecer à comunidade a oportunidade de evitar o surgimento de problemas de saúde. Procuram antecipar ações que venham a fortalecer o indivíduo, ante a necessidade de enfrentamento de eventuais obstáculos que possam provocar danos a sua saúde. Em relação ao álcool e outras drogas de maneira geral, as estratégias de prevenção têm como objetivos impedir ou retardar o início do uso e/ou diminuir a gravidade e a intensidade das consequências decorrentes dele.

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Informar é prevenir

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